Linha do tempo.


Linha do tempo da arte!

Os historiadores de artecríticos estudiosos classificam os períodos, estilos ou movimentos artísticos separadamente, para facilitar o entendimento das produções artísticas Não há coincidência com a linha do tempo histórica, pois a partir de 1848 consideramos o início da Arte Moderna e o movimento Pop Art o início da Arte Pós-Moderna. Porém, optamos por apresentar a arte por meio da linha do tempo histórica, por considerarmos ser mais didática.


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A linha do tempo da UNE:



1808 – É criada a primeira universidade do Brasil, a Faculdade de Medicina da Bahia
1901 – Funda-se a Federação dos Estudantes Brasileiros
1910 – É realizado o I Congresso Nacional de Estudantes
1929 – É criada a Casa do Estudante do Brasil, visando à assistência social, promoção, difusão e intercâmbio de obras e atividades culturais
1934 – São criadas a Juventude Comunista, a Juventude Integralista, a União Democrática Estudantil, a Federação Vermelha dos Estudantes e a Frente Democrática da Mocidade
1937 – É criada a União Nacional dos Estudantes (UNE), dentro do I Congresso Nacional dos Estudantes
1938 – Durante o II Congresso da UNE, é eleito seu primeiro presidente oficial, o gaúcho Valdir Borges
1939 – O III Congresso da UNE elege presidente o paulista Trajano Pupo Neto e, entre outras medidas, cria a carteira única do estudante
1940 – O IV Congresso da UNE elege o estudante de direito Luís Pinheiro Pais Leme como presidente. É fundado o Teatro da UNE
1942 – A UNE promove grandes mobilizações, em diversos estados, contra o nazi-fascismo, e pelo posicionamento do Brasil contra Hitler, na II Guerra Mundial. Os estudantes ocupam o prédio do Clube Germânia, de simpatizantes da Alemanha, o presidente Vargas cede o local para ser a sede da UNE e decreta a entidade como órgão oficial de representação dos universitários brasileiros. O V Congresso da UNE elege o carioca Hélio de Almeida
1943 – O estudante Hélio Mota é eleito o quinto presidente da instituição.
1945 – O VI Congresso elege Ernesto da Silveira Bagdocimo
1946 – O IX Congresso leva o udenista José Bonifácio Coutinho Nogueira à presidência da UNE.
1947 – A UNE lança a campanha “O Petróleo é Nosso”, contra a exploração estrangeira das riquezas nacionais. O X Congresso da UNE elege Roberto Gusmão presidente: inicia-se o período de hegemonia socialista na entidade
1948 – Ocorre a primeira invasão do prédio da UNE pelo esquema policial do governo de Eurico Gaspar Dutra. No XI Congresso da entidade, é eleito Genival Barbosa Guimarães
1949 – É realizado, na Bahia, o XII Congresso da UNE. É eleito o socialista Rogê Ferreira
1950 – Após a renúncia de Rogê Ferreira, o vice José Frejat assume a presidência da entidade. No XIII Congresso da UNE, elege-se Olavo Jardim Campos presidente. Começa a fase de domínio da direita na UNE
1952 – A UNE realiza uma grande mobilização em defesa da criação da Petrobrás, o que viria a acontecer em 1953. O estudante Luis Carlos Goelver é eleito presidente da entidade
1953 – O paraibano João Pessoa de Albuquerque, estudante em Minas Gerais, é eleito presidente da UNE
1954 – É eleito presidente Augusto Cunha Neto
1955 – A UNE organiza o Mês da Reafirmação Democrática, alusivo ao 10o aniversário do assassinato do estudante Demócrito de Souza Filho. No Congresso, é eleito Carlos Veloso de Oliveira
1956 – Os estudantes socialistas recuperam a hegemonia na UNE. Jovens realizam campanha contra o aumento da passagem de bondes no Rio de Janeiro.Vários sindicatos operários se unem aos estudantes nessa luta. A polícia invade o prédio da UNE em repressão ao movimento. O XIX Congresso elege José Batista de Oliveira Júnior
1957 – Os estudantes iniciam campanha contra a American Can, empresa americana que ameaça a indústria brasileira de lataria. Marcos Heusi chega a presidência da UNE
1958 – A UNE promove uma campanha contra o Acordo de Roboré, preconizado por Roberto Campos, que atende aos interesses da multinacional Gulf, e pela abertura de CPI sobre a Shell e a Esso. O XXI Congresso elege o baiano Raimundo Eirado presidente da entidade
1959 – João Manuel Conrado chega à presidência da UNE
1960 – A UNE debate a reforma universitária no país (por ocasião da discussão do projeto da Lei de Diretrizes e Bases) e realiza, em Salvador, o Seminário Nacional de Reforma Universitária. É eleito presidente da entidade Oliveiros Guanais
1961 – É criado o Centro Popular de Cultura (CPC) da UNE e a UNE Volante, caravana que percorreu diversos estados do Brasil. O XXIV Congresso da entidade elege Aldo Arantes. A sede da entidade é transferida, momentaneamente, para Porto Alegre, em defesa da campanha da legalidade, pela posse do presidente João Goulart
1962 – A ação dos estudantes pela reforma universitária leva à decretação de greve geral nacional, paralisando a maior parte das 40 universidades brasileiras da época. É eleito presidente da UNE Vinícius Caldeira Brant
1963 – José Serra chega à presidência da UNE
1964 – O presidente José Serra participa, como orador do famoso comício da Central do Brasil. Com a instalação da ditadura militar, a sede da UNE no Rio de Janeiro é metralhada e incendiada. Ocorrem invasões do regime em universidades do país e, por meio da lei Suplicy de Lacerda, a UNE e demais entidades estudantis é posta na ilegalidade
1965 – Greve de mais de 7 mil alunos paralisa a USP. O XXVII Congresso da UNE, em São Paulo, elege o paulista Antônio Xavier
1966 – Passeata em Belo Horizonte contra o regime militar é brutalmente reprimida. A violência desencadeia passeatas estudantis em outros estados. A polícia invade a Faculdade de Medicina da UFRJ e expulsa estudantes com violência. O episódio ficou conhecido como o Massacre da Praia Vermelha. Mesmo na ilegalidade, é realizado o XXVIII Congresso da UNE, no porão da Igreja de São Francisco de Assis, na capital mineira. José Luis Moreira Guedes é eleito presidente da entidade
1967 – É realizado o XXIX Congresso da UNE, em Valinhos (SP), mais uma vez na clandestinidade. Luís Travassos é eleito presidente
1968 – Revoluções sociais e culturais mobilizam jovens de todo o mundo. No Brasil, o estudante Édson Luis é morto durante uma manifestação. No dia seguinte, cerca de 50 mil pessoas participam do cortejo fúnebre, alguns meses depois a UNE realiza a Passeata dos Cem Mil no Rio de Janeiro. É realizado, clandestinamente, o XXX Congresso da UNE em Ibiuna (SP). Os militares invadem o encontro e prendem cerca de mil estudantes, entre eles, lideranças da UNE como José Dirceu, Franklin Martin e Vladimir Palmeira
1969 – A UNE tenta manter uma direção com a eleição de Jean Marc Von Der Weid através dos Congressinhos Regionais. No entanto, o presidente é preso pela ditadura. Aumenta a repressão com tortura e morte de estudantes
1971 – Honestino Guimarães, da Universidade de Brasília, é efetivado presidente da UNE, em micro-congresso
1972 – O presidente da UNE Honestino Guimarães desaparece. Nunca foi encontrado
1973 – O estudante Alexandre Vannucchi Leme, da Universidade de São Paulo (USP), é preso e morto pelos militares. A missa em sua memória, na Catedral da Sé, em São Paulo, é o primeiro grande movimento de massa desde 1968
1976 – Começam os debates visando a reconstrução da UNE
1979 – Com apoio do governo baiano, acontece em Salvador o Congresso de reconstrução da entidade. É eleito presidente o baiano Rui César Costa Silva
1980 – O presidente militar João Figueiredo manda demolir o prédio da UNE na Praia do Flamengo, que havia sido invadido e incendiado em 1964. Os estudantes protestam e são reprimidos, o prédio é demolido. Com a presença do então sindicalista Luís Inácio Lula da Silva, o comunista Aldo Rebelo é eleito presidente da UNE em Piracicaba (SP)
1981 – O XXXIII Congresso elege Javier Alfaya, nascido na Espanha. O ministério da Justiça tenta expulsar o estudante do país, desencadeando uma campanha nacional dos jovens chamada “Javier é brasileiro”
1982 – A primeira mulher presidente da UNE, Clara Araújo, é eleita
1983 – O governador do Rio de Janeiro, Leonel Brizola, cede à UNE o casarão da Rua do Catete, 234, onde passa a funcionar a sede dos estudantes. Alcindo Paes Leme é eleito presidente da entidade
1984 – A UNE apóia a candidatura de Tancredo Neves à presidência da República e participa ativamente da campanha “Diretas Já”. O Congresso da entidade elege, como presidente, Renildo Calheiros
1986 – Gisela Mendonça é eleita presidente da UNE
1987 – O XXXVIII Congresso da UNE elege o paraense Valmir Santos
1988 – Os estudantes elegem Juliano Corbelini como presidente
1989 – O movimento estudantil faz campanha pelo voto e participação dos jovens nas primeiras eleições democráticas após a ditadura. A UNE apóia a campanha do sindicalista Luis Inácio Lula da Silva em sua primeira disputa presidencial com a campanha “Lula UNE o Brasil”. O Congresso da UNE elege Cláudio Langone presidente da entidade
1991 – Patrícia de Angelis é eleita presidente da UNE
1992 – O presidente da UNE eleito nesse ano é Lindberg Farias, que lidera a UNE contra o governo do presidente Fernando Collor, denunciando seu caráter neoliberal e privilégio aos grandes grupo econômicos. Após denúncias de corrupção envolvendo o presidente, os estudantes “cara pintadas”realizam uma maratona de grandes manifestações por todo o país, na campanha “Fora Collor”. O presidente renuncia para não sofrer processo de impeachment do Congresso Nacional.
1993 – A UNE realiza uma campanha nacional contra as altas mensalidades do ensino particular. Fernando Gusmão assume a presidência da entidade. A partir de 1993, as gestões da UNE passam a ter dois anos de duração
1994 – O presidente da república Itamar Franco assina um protocolo para a devolução definitiva do terreno da Praia do Flamengo aos estudantes. O ato da entrega é comemorado no restaurante Lamas, com participação dos jovens e do presidente tomando um chopp
1995 – O Congresso da UNE, em Brasília, elege Orlando Silva Júnior, o primeiro negro a ocupar o cargo na entidade. A UNE inicia uma grande campanha nacional contra o modelo de avaliação do governo federal para as universidades, o Provão.
1997 – Os estudantes se posicionam firmemente contra o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, pela privatização do patrimônio nacional, sucateamento das universidades públicas e nenhum diálogo com os movimentos sociais. É eleito presidente da UNE Ricardo Capelli
1999 – O presidente de Cuba, Fidel Castro, participa do Congresso da UNE em Belo Horizonte. Na ocasião, o mineiro Wadson Ribeiro é eleito presidente da entidade. Acontece, em Salvador, a primeira Bienal da UNE, recuperando a atuação cultural do movimento estudantil
2001 – É realizada a segunda Bienal da UNE, no Rio de Janeiro, também é lançado o Circuito Universitário de Cultura e Arte (CUCA).O Congresso da UNE elege o presidente Felipe Maia
2002 – A UNE realiza um plebiscito nas universidades e decide apoiar a candidatura do ex-metalúrgico e sindicalista Luís Inácio Lula da Silva à presidência, em sua quarta corrida presidencial, reeditando a campanha “Lula UNE o Brasil” de 1989
2003 – A terceira Bienal da UNE reúne milhares de estudantes em Recife, com a participação do músico e ministro da Cultura Gilberto Gil. No mesmo ano, em Goiânia, é eleito presidente da entidade o paulista Gustavo Petta
2004 – São realizadas duas caravanas da UNE por diversos estados do país e levando aos estudantes temas como a reforma universitária e a cultura. São elas a “Caravana UNE pelo Brasil” e a “Caravana Universitária de Cultural e Arte – Paschoal Carlos Magno”
2005 – É realizada a quarta Bienal da UNE, em São Paulo, junto com o XIV Congresso da Organização Continental Latino-americana e Caribenha dos Estudantes (OCLAE). No Congresso da UNE, novamente em Goiânia, Gustavo Petta torna-se o primeiro presidente reeleito da história UNE
2006 – Em um seminário no Museu da República, no Rio de Janeiro, é constituído o Instituto Circuito Universitário de Cultura e Arte da UNE
2007 – Após a sua quinta Bienal, no Rio de Janeiro, a UNE realiza uma grande passeata e ocupa o terreno de sua antiga sede, na Praia do Flamengo 132. O local estava ocupado por um estacionamento clandestino. A gaúcha Lúcia Stumpf é eleita presidente da UNE em Congresso da entidade na capital federal
2008 – A UNE realiza mais uma caravana nacional, desta vez passando por todos os 27 estados do país, pautando também temas como a saúde e qualidade de vida da população jovem brasileira
2009 – Salvador recebe a sexta Bienal da UNE. O Congresso da entidade, em Brasília, elege o paulista Augusto Chagas como presidente. Luis Inácio Lula da Silva, desta vez como presidente da República, participa pela segunda vez de um Congresso da UNE
2010 – A UNE não apóia nenhum candidato no primeiro turno das eleições presidenciais. No segundo turno, frente à ofensiva conservadora, a UNE apóia a ex-militante estudantil na época da ditadura, Dilma Rousseff. A candidata torna-se a primeira mulher eleita presidente do Brasil
2011 – A sétima Bienal da UNE retorna ao Rio de Janeiro, mobilizando milhares de estudantes de todos os estados